Roy O. Disney - A mão direita do sonhador

Roy Oliver Disney, nasceu em 24 de junho de 1893. Sendo o irmão mais velho de Walt Disney, e o co-fundador da Walt Disney Company.
Depois do fechamento da primeira empresa de Walt Disney (Laugh o Grams) e depois de três meses desempregado, Walt Disney foi encontrar Roy que tinha se curado de um tuberculose. Roy tinha 250 dólares no bolso; Pegaram mais 500 emprestados e fundaram a Disney Brothers Studios.

                       

Walt Disney era um grande perfeccionista, fez cinquenta filme do tipo Alice e 34 deram prejuízos. Não era a toa que perdia dinheiro. Assim, Roy tinha que fazer malabarismo para conseguir sustenta os sonhos do irmão. Roy tentava arrumar cada vez mais crédito e dinheiro...Mais não e sempre que credores apostem em sonhos, assim a situação foi piorando. 

Em 1928, Walt começou a produzir os curtas baseados em Mickey Mouse; E Roy ficou espantado com os custos altos da produção, já que eles não tinham mais dinheiro. Ficou mais espantado com a solução do  irmão: Sonorizar o curta metragem Steamboat Willie, as aventuras de Mickey num barco em Mississípi.       Um ano anterior, a Warner Brothers tinham lançado o primeiro filme falado: O Cantor de Jazz. E fazer isso com uma animação, e claro, o custo seria alto. Mais Roy sabia que não ia adiantar persuadir seu irmão. Era tudo ou nada.

 20 de outubro de 1928, Stemboat Willie, estreia na tela do cinema Old Colony, em Nova York. Foi um grande sucesso. Os irmãos Disney, estavam chegando perto de sair da fase negra. 

Roy O. Disney, tinha se casado com Edna Francis em 1925. Em 10 de Janeiro de 1930, ela deu a luz a seu único filho: Roy. E. Disney.     

Neste tempo, a Disney estava com um índice elevado de produções: Como a criação de Pluto e Minnie; Porém não importava o quanto Roy se esforçasse, a Walt Disney Studio era um saco sem fundo; Embora Roy fizesse de tudo, não havia dinheiro o suficiente para realizar os sonhos de Walt Disney.

Tudo mudou em junho de 1932, quando Kay Kamen, um vendedor de chapéus fez uma proposta a Walt e Roy: Usar Mickey como garoto propaganda. Ambos aceitaram, e em um ano, o camundongo estava vendendo 10.000 artigos em quase todos os setores do mercado. Assim, a Disney começou a se encher de dinheiro por causa dos direitos autorais. 

Em 1931, Walt já estava produzindo em Technicolor. E, com Flowers and Trees, já havia ganho o primeiro Oscar. Então, vivia insistindo com Roy que o futuro da WDP estaria garantido se partissem para o desenho em longa metragem. Até que Roy concordou.

Um dia, Walt chamou seus animadores, subiu ao palco e, por quatro horas, representou todos os personagens da obra dos irmãos Grimm, Branca de Neve e os Sete Anões. A idéia tinha sido lançada, mas custaria muito.

Roy e Walt procuraram A. P. Gianini, que, como eles, havia vindo do nada para ocupar o cargo de presidente do Banco da América. Calcularam que o custo seria de 300.000 dólares, e essa importância foi concedida. Contudo, não consideraram a mania de perfeição de Walt. Por isso, o filme foi refeito cinco vezes e todo o trabalho dos primeiros seis meses foi para o lixo.

Hollywood inteira falava na loucura Disney. O custo já ultrapassara 1 milhão de dólares quando Roy e Walt voltaram ao Banco da América para falar com Joe Rosemberg, o vice presidente. Anos mais tarde, Walt diria: "Vendi lhe 250 000 dólares de fé".

Depois que Walt Disney morreu, Roy O. Disney se tornou o presidente da empresa. Ele adiou sua aposentadoria para supervisionar a criação do último sonho do seu irmão: Disney World. Batizada de Walt Disney World, pelo próprio Roy, em tributo a Walt.                                                                                                     Roy faleceu em 20 de Dezembro de 1971, foi feito uma estatuá de Roy sentado ao lado de Minnie no Walt Disney World.

Os sonhos de Walt Disney, não teriam sido realizados se não tivesse sido a paciência de Roy, e seus esforços para manter a Disney. Ele é um grande exemplo daquele ditado: ''Um homem sozinho pode ser vencido, mais dois conseguem se defender. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.''