
Flynn Ryder (Zachary Levi) é o bandido mais procurado do
reino. Um dia, em plena fuga, ele se esconde em uma torre. Lá conhece Rapunzel
(Mandy Moore), uma jovem prestes há completar 18 anos que tem um enorme cabelo
dourado, de 21 metros de comprimento. Rapunzel deseja deixar seu confinamento
na torre para ver as luzes que sempre surgem no dia de seu aniversário. Para
tanto, faz um acordo com Flynn. Ele a ajuda a fugir e ela lhe devolve a valiosa
tiara que tinha roubado. Só que a mamãe Gothel (Donna Murphy), que manteve
Rapunzel na torre durante toda a sua vida, não quer que ela deixe o local de
jeito nenhum.
É criativo Dan Fogelman (o roteirista) dar poderes mágicos aos cabelos de Rapunzel; Mas criativo até do quer o conto original. Com certeza Gothel tem bons motivos para prender Rapunzel naquela torre.
Porém, a história de Enrolados não tem a mesma força de um Pinóquio da vida, para entrar no top 10 dos melhores clássicos Disney. O roteiro é simples demais e pouco desenvolvido. E provavelmente, a animação 50 não vai ser a preferida de ninguém.
O visual de Enrolados é maravilhoso. A direção de arte e a fotografia estão de parabéns. Quando se assistir ao filme, se entende por que ele custou 260 milhões de dólares.
Um exemplo da qualidade visual da animação é o cabelo da Rapunzel, que é muito bem trabalhado, e a linda cena dos balões, que encanta pela beleza e realismo.
Enrolados, na tentativa de agradar os meninos, os diretores tentam fugir dos estereótipos de contos de fadas criados pela própria Disney. A começar pelo título Rapunzel que foi modificado para Enrolados. E a protagonista (Rapunzel) consegue se sair muito bem como nova Princesa da Disney: Ela é interessante, bastante curiosa e esperta. Rapunzel é como uma adolescente descobrindo o mundo; e a voz de Mandy Moore na versão original, tornou Rapunzel ainda mais moderna.
Assim, Rapunzel se torna uma princesa que vai fazer as meninas se identificarem com ela. Mas como eu disse, a Disney quer tornar os filmes de princesas mais ''bem aceitos'' pelos meninos. Por isso, a historia é narrada por Flynn Rider, numa tentativa de diminuir o feminismo do longa: O que acaba não dando muito certo, já que a narração de Zachary Levi soa forçada e desnecessária.
Vale citar que em português Flynn Rider foi dublado por Luciano Huck. Que infelizmente é um péssimo dublador, e faz um trabalho extramente artificial e fora de contexto com o personagem. Por isso, é aconselhável assisti-lo legendado, se você quiser admirar o filme por um todo. Se você vê-lo dublado, provavelmente Enrolados vai perder um pouco de seu brilho, com a péssima dublagem de Luciano Huck.
Vale citar que em português Flynn Rider foi dublado por Luciano Huck. Que infelizmente é um péssimo dublador, e faz um trabalho extramente artificial e fora de contexto com o personagem. Por isso, é aconselhável assisti-lo legendado, se você quiser admirar o filme por um todo. Se você vê-lo dublado, provavelmente Enrolados vai perder um pouco de seu brilho, com a péssima dublagem de Luciano Huck.
A animação dos personagens é ótima. Os animadores enchem os personagens de expressão, três jeitos e naturalidade; Isso não é nada novo, já que a perfeição na caracterização dos personagens, é algo que diferiencia os animadores da Disney, dos desenhistas de outros estúdios.
O romance de Flynn e Rapunzel, apesar de ser convincente, é ofuscado na animação pelo relacionamento de Rapunzel com Mamãe Gothel. Jogando com o psicológico, como Frollo em O Corcunda de Notre Dame, Gothel usa desculpas como ''Eu faço isso porque eu amo você'' para prender Rapunzel naquela torre; Assim, depois de anos sendo torturada psicologicamente para não sair, quando Rapunzel finalmente saí, ela fica feliz e desesperada por esta desobedecendo a mãe. Esta cena que mostra a complexividade no relacionamento delas é bastante divertida, e merece destaque.
Enrolados é um musical, ou seja, mesmo se modernizando ao século 21, a Disney não se esqueceu de suas raízes. Além do mas, o que e um filme de princesa sem músicas?
E para fazer as canções, a Disney chamou o ganhador de 08 Oscars, Alan Menken, que fez a músicas de A pequena sereia, A bela e a fera e etc. A trilha sonora de Menken para Enrolados não é excelente como a de Aladdin, mais é doce e move a narrativa; Sendo destaque a canção ''I See The Light'' (Enfim, eu vejo a luz brilhar) indicada ao Oscar.
A Disney marcou a infância das crianças do século 20. Todos lembram que filmes como Cinderela e O Rei Leão, trazia algo chamado ''Magia Disney'' para suas vidas. Com Enrolados, o estúdio mostra que ainda tem aquela mesma magia de antigamente.
Assim, a animação de número 50 é divertida e mágica, e apesar de não ser um dos melhores clássicos Disney, ele é moderno e satisfatório.
Nota: 8.0/10

Mary Blair foi uma animadora, que com suas cores imaginativas, conseguiu introduzir a arte moderna nos estúdios Disney, ao longo de 30 anos. E os seus trabalhos inspirou filmes, e parques da DisneyLandia.
Mary Blair nasceu em McAlester, no Okalahoma, em 1911.
Arte Conceitual de Alice no País das Maravilhas: Note como Mary Blair faz uma Aquarela com as cores, para mostrar a diversidade, e falta de sentindo do mundo de Alice.

Walt e a artista Mary Blair
Frank Thomas (a direita) com Walt Disney e amigo.
Walt tirando fotos do jovens cariocas.
Lee e Mary Blair se inspirando para o próximo filme do estúdio.
Conhecendo a vegetação

E as cachoeiras...
E os animais é claro! De onde é que voce acha que o animador Lee Blair, se inspirou para o Zé Carioca?


Um grupo conhecendo as montanhas e vilarejos.
Grupo relaxando....
HAHAHA
Walt Disney e sua esposa.
E a estreia de Fantasia no Brasil!
Para encerrar de vez a série sobre os Nine Old Men, eu vou falar sobre o último Old Men, que foi Frank Thomas.
As sequencias mais memoráveis da Era de Ouro da Disney, foram desenhadas por Frank Thomas. A cena de A dama e o Vagabundo comendo espaguete, Bambi e Tambor patinando no gelo, os Anões chorando pelo corpo ''morto'' de Branca de Neve, Pinóquio cantando com as marionetes...Todas teve o mesmo pintou: Frank Thomas.

(Frank Thomas (o do meio) com seu amigo e Nine Old Men, Ollie Johnston, e as esposas do dois)


Em 1999, a peça saiu do Palace e foi para o Teatro Lunt-Fontanne, onde permaneceu até 29 de julho de 2007, quando foi fechada. Depois de 13 anos no palco, A Bela e a Fera teve 5.464 perfomances, e é a oitava mais longa produção da Broadway na historia. A peça teve suas versões off-broadway em vários países como a Inglaterra, Austrália Argentina, entre outros. Assim, o musical já arrecadou 1,4 bilhões de dólares em todo mundo. E tocou em 13 países, e 115 cidades. Além de ter se tornado uma escolha popular para as produções escolares.
Um dos principais motivos de A Bela e a Fera ter saído da Broadway, era para dar lugar a outra produção da Disney Teatros: A Pequena Sereia.
O Rei Leão - o musical, já foi visto por 55 milhões de pessoas em todo mundo, e ganhou 5 Tony's em 1998: Melhor direção de um Musical, Melhor figurino, Melhor direção de arte, Melhor cenografia e Melhor coreografia. Além de mais cinco indicações, incluindo, melhor musical. 
O penúltimo Nine Old Men foi Wolfgang Reitherman, apelidado de ''Woolie'' pelos seus colegas. Apelido este, que foi sua assinatura em alguns filmes da Disney em que participou. Ele disse que suas animações eram cheias de ''vida e qualidade''. E é verdade, a energia ilimitada de Wolfgang encheu as animações que ele desenhava de personalidade. Com uma talento nato para sequencias de ação, ele animou sequencias memoráveis deste tipo, como a luta entre o dragão e o Príncipe Felipe em A Bela Adormecida.
(Artes conceituas de Woolie para Mogli- o menino lobo)